antes de 2015
Hora de fazer balanço de 2014. Mas não balanço de dinheiro ou de ganhos; balanço de encontros (tantos) e desencontros (alguns, infelizmente).
Um ano habitado por pessoas incríveis: Michel Fessler e Karine Winczura; Vanessa MacMahon, Jeremy Pikser e Walter Bernstein; Joe Orlandino e Lucia Mauro; Marcelo Galvão; Juca Worcman e Bibiana Sá; Leo Edder e Edu Albergaria. E, na raspinha do ano, Carlão de Andrade. Com estes, entre outros, fiz um grande ano.
Com uns tracei estradas abertas que me levaram longe, com outros abro trilhas pra ver onde vai dar: ANITA, ISABEL, THE HI & LO, EXEMPLUM, MULHERES DA GUERRA, ARQUEOLOGIAS, PLANTÃO DE MULHERES.
Teve gente (um ou outro) com quem foi mato sem cachorro, beco sem saída. Para estes, que perdi em plena jornada, deixo aqui meu “sinto muito, que pena”.
E teve gente que acreditou e respeitou; jogou pra cima e apostou: meu muito obrigada a Henrique, Samantha, Cris, Flavio, Marina, Cida, Amélia, Marcelo.
Gente boa de estar ao lado, gente com quem sempre há algo para aprender (nem que seja descobrir que há outro jeito) ou ao lado de quem é gostoso ficar. Parceiros indefectíveis de vida Marília, Mariana, Taco, Regina, Milton, Sonia, Julieta. E, o rei de todos, meu Ricardo.
E, pairando sobre tudo isso, neste ano vi minha Laura Gaia, Luz Feliz, crescer e iluminar meu mundo com sua luz adulta e linda.
O resto é tudo. Mas é o resto. Bom 2015 para todos.
Nasce um diretor: bem vindo Ricardo Azoury!!!
Dois projetos no forno!
retorno comercial 37% mais alto e orçamento 35% mais baixo
para tal, um filme deve ter:
1. Pelo menos, DUAS personagens femininas (com nome);
2. Que falam uma com a outra;
3. Sobre qualquer assunto que não seja “homens”;
Compartilhando: Brigando com o gênero
por Colin Brown,
diretor editorial, Slated
“Jane Campion continua a ser a única diretora (mulher!) a por a mão no prêmio máximo do Festival de Cannes, quando seu filme O Piano dividiu a Palme d’Or com Adeus Minha Concubina em 1993.
Esta semana, a cineasta nascida na Nova Zelândia marcou outro gol em Cannes, tornando-se a primeira mulher não-atriz a servir como Presidente do júri do festival. Mas, mesmo se o seu júri terminasse por premiar uma das duas solitárias mulheres cineastas em competição este ano, Campion não se deixa iludir pela exceção. “Não dá pra negar o sexismo inerente à indústria”, lamentou em entrevista coletiva na quarta-feira na Croisette. “Desculpe-me, senhores,” Campion, em seguida, acrescentou, olhando de frente para alguns de seus colegas jurados sentados ao seu lado “, mas os caras estão comendo todo o bolo.”
… o restante, em inglês, em trulyfreefilm.hopeforfilm.com/2014/05/slated-fighting-gender-bias-with-data.html