Revolução. Se essa palavra já não foi muito gasta, e se ela revela mais de ambição do que pretensão, penso que a única revolução que deveria interessar dramaturgos e roteiristas é aquela capaz de ocorrer no espírito e no pensamento de quem assiste e dialoga com a história que contamos.
Se assistimos a primeira cena de Taxi Driver, percebemos nada além de uma introdução clássica com a apresentação do protagonista, que revela ao espectador sua identidade, características, passado, problema e desejo.Simples assim… E nada hermético.