No que depender do Brasil, o mundo não caminha para o seu fim. Nem para trás.
Veterano da energia renovável, o país, há décadas, alavanca caudalosos rios para erguer colossos hidrelétricos. E, em pleno choque de petróleo da década de 70, plantou cana para colher a maior frota do mundo de automóveis flex. Hoje, mais uma vez, movido pela ameaça de eventos extremos consequências de mudanças climáticas, o país revê suas matrizes energéticas.
ENERGIA NOVA explora personagens e fronteiras no mundo das novas matrizes energéticas, no qual gente, de olho no futuro, aposta cada vez mais em inusitados recursos para fazer girar a maior economia da América Latina. Seus planos nada têm a ver com o petróleo, o carvão, a energia nuclear, nem com as gigantes hidrelétricas que afogam a mata e expulsam comunidades inteiras.
Com tecnologia de ponta cada vez mais barata, e a incumbência do desenvolvimento sustentável, o velho devaneio de ecologistas da energia verde está se tornando uma realidade. E, por que não, um grande negócio.
O país pioneiro do projeto Pro álcool hoje se reinventa, dedicando-se a cativar energia de fontes renováveis como o sol, o vento, as pequenas quedas d’água e até as ondas do mar.